Igrejas
Sobre as Igrejas da Paróquia
Igreja de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro (Matriz)
Arquitetura religiosa, maneirista. Igreja paroquial de uma só nave, longitudinal, com capela-mor saliente e mais baixa e com torre sineira, adossada à direita no enfiamento da fachada. A feição do pórtico, os embrechados dos mármores, os motivos decorativos dos tetos pintados e a talha do altar-mor são também maneiristas. Do séc. 16 são a imagem de São Brás, de boa qualidade plástica, a pia de água benta oitavada (hoje no exterior junto à torre) e o baixo-relevo. O baixo-relevo, conservando ainda um pouco da estrutura tardo-gótica, revela a mão de um razoável executante, mas a representação simbólica da alma na sua feição antropomórfica de Jesus (figura alada segurando cruz), constitui uma particularidade iconográfica bastante incomum no 3º quartel do séc. 16.
Fonte: www.monumentos.gov.pt
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Igreja da Sagrada Família do Bairro da Tabaqueira
Construída em 1965, a Igreja da Sagrada Família, junto ao bairro operário da Tabaqueira, tem projeto do arquiteto Jorge Viana.
“O espaço ocupado pelos fiéis de geometria hexagonal, rejeita o esquema organizativo longitudinal tradicional, optando por uma disposição dos bancos tão larga quanto extensa, mas mais próxima, do altar, respondendo, quer ao programa traçado pelo Secretariado das Novas Igrejas do Patriarcado, quer aos pressupostos resultantes do Concílio Vaticano II”, assinala a portaria 81/2019.
O interior da Igreja apresenta azulejos de Lima de Freitas e Jorge Viana, um sacrário de Graziela Albino, estatuária de Maria do Carmo d’Orey e Graça Costa Cabral, bem como um retábulo do atual bispo de Beja, D. João Marcos (‘Anastasis’ [Ressurreição de Cristo], pintura sobre madeira).
O Governo português classificou como “monumento de interesse público” a Igreja da Sagrada Família, no Bairro da Tabaqueira, em Albarraque, concelho de Sintra, do Patriarcado de Lisboa.
A decisão foi publicada esta terça-feira, em Diário da República, e alarga-se ao “património móvel integrado” reconhecendo o “carácter matricial do bem, o génio do respetivo criador, o interesse como testemunho simbólico e religioso, o valor estético, técnico e material intrínseco, bem como a conceção arquitetónica, urbanística e paisagística”.
Igreja de Santa Margarida de Albarraque
Por volta de 1870, Pinho Leal no Portugal Antigo e Moderno, escreveu "Nesta aldeia está a formosíssima capela de Nosso Senhor dos Aflitos, e cujo padroeiro se faz uma festa sumptuosissima. A sagrada imagem do Crucificado é de primorosa escultura de um valor inexcedível, e os povos destes sítios lhe consagraram uma grande devoção". Ficamos a saber que há 150 anos, a capela seria da evocação do Senhor dos Aflitos.
Actualmente é celebrada anualmente festa em honra de Santa Margarida, cuja imagem secular se venera no templo. Em 1911, era referida simplesmente por "capela de Albarraque", sem menção alguma a nome do padroeiro. Desconheço quando canonicamente, deixou de ser da evocação de Nosso Senhor dos Aflitos, passando a protecção de Santa Margarida.
Dúvidas à parte, a imagem em marfim de Cristo Crucificado, é de grande beleza, sendo apresentada em exposições de arte sacra , como exemplo de grande valia, simbólica e muito bela.
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Igreja de Nossa Senhora da Paz
A Igreja de Nossa Senhora da Paz, em Rio de Mouro, foi inaugurada no dia 28 de Junho de 1992. A celebração de inauguração foi presidida por Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa. D. António Ribeiro.
Deve-se ao Padre Alberto Neto o processo de início da construção da Igreja, sendo depois impulsionada pelo Padre Delmar Barreiros.
Nela funcionam os serviços principais da paróquia.
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